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Eu testei o aparelho de medir glicose – Estou com Diabetes tipo 2 e agora? O que é, como cuidar e que como combater

Algumas pessoas são conformadas e depois de descobrir a doença apenas adotam os remédios e convivem com o problema. Mas eu fiquei muito desapontada comigo mesmo quando descobri que a minha falta de cuidado resultou em um mal tão silencioso quanto perigoso. Imagine poder vir a ficar cega, ou a ter que amputar um membro, andar de cadeira de rodas ou até mesmo sofrer um infarto ou um AVC?

Não consegui parar de pensar no que fazer para me livrar disso que “não me pertence”, sempre fui ativa e de uns tempos para cá, por causa da cidade pacata e do ritmo de vida mais lento e por trabalhar sentada, não me exercitar acabei com esse quadro e pressão alta e a Diabetes tipo 2.

O primeiro passo foi começar a tomar os remédios para me livrar dos riscos. São remédios para controlar os índices elevados de açúcar e colesterol. Mas ele são apenas paliativos e como tal devem ser encarados. A pessoa precisa sim é de fazer mudanças na alimentação, no ritmo de vida, se exercitar mais e alcançar o objetivo de emagrecer e deixar de se tornar sedentária. Algumas até são mais magras e mesmo assim acabam desenvolvendo a doença.

O post pode parecer e é muito grande, mas eu precisei saber de tudo isso para estar no controle e no comando. Então se você está no mesmo barco que eu leia com atenção e com paciência porque estas informações são muito importantes.

Então vamos conhecer tudo sobre o Diabetes tipo 2?

O que é Diabetes tipo 2?

O diabetes tipo 2 é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo. A pessoa com diabetes tipo 2 pode ter uma resistência aos efeitos da insulina – hormônio que regula a entrada de açúcar nas células – ou não produz insulina suficiente para manter um nível de glicose normal. Quando não tratado, o diabetes pode ser fatal.

Ao contrário das pessoas com diabetes tipo 1, as pessoas com diabetes tipo 2 produzem insulina. Entretanto, o corpo pode criar uma resistência à insulina – ou seja, ele não responde da forma como deveria à ação da insulina e não a utiliza corretamente. Também pode acontecer de o paciente com diabetes tipo 2 não produzir insulina suficiente para suprir as demandas do seu corpo. Nesse processo, a insulina insuficiente não consegue carregar todo o açúcar para dentro das células, e ele acaba se acumulando no sangue.

Prevenção

Se você ainda não tem Diabetes, se ainda não desenvolveu, fique atento(a) as informações abaixo.

Pacientes com história familiar de diabetes tipo 2 ou fatores de risco devem ser orientados a:

  • Manter o peso normal
  • Não fumar
  • Controlar a pressão arterial
  • Evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas
  • Praticar atividade física regular.

    Verificar a glicemia

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    Alguns portadores de diabetes tipo 2 precisam fazer as medições regulares de insulina, alguns diariamente. Para fazer essa medida é necessário ter em casa um glicosímetro, dispositivo capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue. Existem diferentes tipos de aparelhos. Normalmente, a pessoa fura o dedo com uma agulha pequena chamada lanceta. Uma pequena gota de sangue aparece na ponta do dedo. Coloca-se o sangue em uma tira reagente que é inserida no aparelho. Os resultados aparecem em cerca de 30 a 45 segundos.

    O médico ou outro profissional que trabalhe com diabetes ajudará a definir um cronograma de testes feitos em casa. O médico o ajudará a definir as metas relativas às taxas de glicose do paciente, que deve se basear nos resultados dos testes para alterar as refeições, suas atividades ou os medicamentos e, assim, manter os níveis de glicose normalizados. Este procedimento pode ajudar a identificar as altas e as baixas taxas de glicose no sangue antes que causem problemas.

    O que eu testei:

    Aparelhos para medir a glicose e vi vários. Optei por um que não precisa ficar reprogramando e menos complicado foi o que eu achei mais prático, e eficiente. O modelo foi o G Tech free, No Code.

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    O aparelho possui uma caneta para furar o dedo e ela tem regulagem, então você pode escolher de acordo com a textura da sua pele. Eu regulei no 3, não doe muito e fura o suficiente. Estou satisfeita com o produto.

Fatores de risco

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Qualquer pessoa pode ter diabetes tipo 2. Mas existem algumas condições que aumentam o risco:

  • Idade acima de 45 anos
  • Obesidade e sobrepeso
  • Diabetes gestacional anterior
  • Histórico familiar de diabetes tipo 2
  • Pré-diabetes
  • Sedentarismo
  • Baixos níveis de colesterol HDL
  • Triglicerídeos elevados
  • Hipertensão
  • Consumo elevado de álcool.

 

Que danos o que a Diabetes pode causar

Principais sintomas da Diabetes
sintomas

1) muita sede e vontade de urinar

Se você precisar urinar com frequência, especialmente se você muitas vezes tem que se levantar à noite para ir ao banheiro, pode ser um dos sintomas. Os rins precisam trabalhar muito para eliminar toda a glicose que está no sangue e por isso quem tem glicemia alta urina mais vezes.  A sede excessiva significa que seu corpo está tentando repor os líquidos perdidos. Estes dois sintomas juntos são a forma do seu organismo tentar controlar a alta de açúcar no sangue.

2) perda de peso repentina

Os níveis de açúcar no sangue demasiado elevados podem também causar a perda de peso rápida, mas esta não é uma perda de peso saudável. Com a glicemia alta, os rins trabalhando a todo o vapor e a necessidade de maior energia (já que a glicose no sangue não é utilizada), o organismo passar a utilizar a massa magra. A pessoa perde  5 ou mais quilos num só mês.

3) fome

As alterações nos níveis de açúcar no sangue fazem a fome aumentar. Quando a glicemia baixa muito, o organismo pensa que você não comeu e pede mais e mais carboidratos/açúcares. É  uma verdadeira bola de neve.

4) alterações na pele

Como a circulação é alterada, a pessoa pode ter a pele afetada como coceiras, ressecamento e má cicatrização. A acantose nigricans, um escurecimento da região do pescoço ou braços também é sinal de que  já há uma resistência a insulina. Em crianças obesas é fácil perceber esse escurecimento.

5) má cicatrização e cura

Como os vasos sanguíneos são danificados pelo excesso de glicose circulando, toda a circulação fica comprometida e então um pequeno corte ou ferida demora muito mais tempo para cicatrizar. Pacientes com a diabetes muito alterada podem evoluir de um simples corte no pé para uma enorme ferida, que se infeccionar leva até mesmo a amputação: é o tal do pé diabético, que precisa de muito cuidado.

Essa circulação comprometida também pode favorecer o diabético a sentir formigamento ou amortecimento das mãos e pés.

6) maior propensão a infecções

A diabetes diminui a imunidade e o organismo se torna suscetível a mais infecções. Em mulheres, é comum a infecção urinária ou aparecimento de cândida.

7) fadiga, sono, irritabilidade

OS picos de açúcar fazem a pessoa ter sempre fome, nunca está satisfeita. Além disso, acorda mais vezes e não dorme bem a noite, pois precisa sempre ir ao banheiro urinar. A sede é constante. Tudo isso faz o diabético ter mais cansaço e irritação.

8)visão turva ou embaçada

Quem nunca ouviu falar da visão alterada no diabético? O excesso de açúcar no sangue altera o formato dos olhos e a pressão intraocular. Visitar um médico oftalmologista frequentemente é fundamental para acompanhar a saúde ocular.

Arteriosclerose

Endurecimento e espessamento da parede das artérias

Nefropatia diabética

Alterações nos vasos sanguíneos dos rins que fazem com que ocorra uma perda de proteína pela urina. O órgão pode reduzir a sua função lentamente, mas de forma progressiva até a sua paralisação total.

Neuropatia diabética

Os nervos ficam incapazes de emitir e receber as mensagens do cérebro, provocando sintomas, como formigamento, dormência ou queimação das pernas, pés e mãos, dores locais e desequilíbrio, enfraquecimento muscular, traumatismo dos pelos, pressão baixa, distúrbios digestivos, excesso de transpiração e impotência.

Pé diabético

Ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés de quem tem diabetes tipo 2 desenvolve uma úlcera (ferida). Seu aparecimento pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados. Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar complicações que podem levar à amputação do membro afetado.

Infarto do miocárdio e AVC

Ocorrem quando os grandes vasos sanguíneos são afetados, levando à obstrução (arteriosclerose) de órgãos vitais como o coração e o cérebro. O bom controle da glicose, a atividade física e os medicamentos que possam combater a pressão alta, o aumento do colesterol e a suspensão do tabagismo são medidas imprescindíveis de segurança. A incidência desse problema é de duas a quatro vezes maior em pessoas com diabetes, tanto o tipo 1 quanto o diabetes tipo 2.

Infecções

O excesso de glicose pode causar danos ao sistema imunológico, aumentando o risco da pessoa com diabetes contrair algum tipo de infecção. Isso ocorre porque os glóbulos brancos (responsáveis pelo combate a vírus, bactérias etc.) ficam menos eficazes com a hiperglicemia. O alto índice de açúcar no sangue é propício para que fungos e bactérias se proliferem em áreas como boca e gengiva, pulmões, pele, pés, genitais e local de incisão cirúrgica.

Hipertensão

Existem alguns fatores de risco em comum entre diabetes do tipo 2 e a hipertensão arterial, como obesidade, sedentarismo e má alimentação. Além disso, o paciente com diabetes tem uma maior propensão a desenvolver problemas renais, e isso compromete a eliminação de substâncias pela urina, como o sal e a água. O aumento de sal e água na circulação está relacionado com o aumento da pressão arterial, levando à hipertensão.

Outro problema recorrente em pacientes com diabetes tipo 2 é a oxidação dos vasos sanguíneos com mais rapidez do que o normal, devido ao excesso de açúcar no sangue. Com isso, as artérias podem se entupir, aumentando a pressão arterial.

Tratamento de Diabetes tipo 2

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O tratamento do diabetes tipo 2 visa baixar os níveis de glicose no sangue do paciente e cuidar para que ele não sofra nenhum tipo de complicação. Os principais cuidados para tratar o diabetes tipo 2 incluem:

A atividade física é essencial no tratamento do diabetes tipo 2, pois ela ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue controlados e no emagrecimento. A prática de exercícios deve ser realizada de três a cinco vezes na semana. Caso o diabetes tipo 2 esteja descontrolado, com glicemia muito elevada, o exercício pode causar a liberação de hormônios contrarreguladores, aumentando mais ainda a glicemia – por isso, é importante visitar o seu médico e sempre fazer a medicação da glicemia antes de iniciar uma atividade física. É importante que o paciente com diabetes tipo 2 sempre combine com seus médicos quais são as melhores opções de atividade física e frequência. Lembrando que o ideal é privilegiar exercícios leves, pois quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino, pode haver a hipoglicemia.

Maneire no consumo de bebidas alcoólicas

O consumo de álcool não é proibido para quem tem diabetes tipo 2, mas deve ser moderado e sempre acompanhado de um alimento, pois o consumo isolado pode causar hipoglicemia. O que pode causar enjoo, tremores pelo corpo, fome excessiva, irritação e dores de cabeça. Também é importante fazer o monitoramento de glicemia antes e depois de consumir bebidas alcoólicas. Cuidado com cervejas e bebidas doces ou à base de carboidratos. Elas têm alto índice glicêmico e podem trazer problemas.

Evite saunas e escalda pés

O diabetes tipo 2 afeta a microcirculação, lesionando as pequenas artérias (arteríolas) que nutrem os tecidos, que atingem especialmente as pernas e os pés. Em função desta alteração circulatória, os riscos de exposição às altas temperaturas e aos choques térmicos podem agravar ou desencadear quadros de angiopatias e outros problemas cardíacos. Além disso, o diabetes afeta a sensibilidade dos pés, e a pessoa pode não perceber a água muito quente ao fazer escalda pés.

Aumente os cuidados com os olhos

As células da córnea do paciente com diabetes tipo 2 não têm a aderência que se encontra na maioria daqueles que não tem diabetes. Essa fragilidade é a porta de entrada para uma série de infecções oportunistas e doenças como catarata e glaucoma.

Controle o estresse

Pessoas com diabetes têm maiores chances de ter ansiedade e depressão. Os pacientes podem sentir uma sensação de ansiedade em relação ao controle da hipoglicemia, da aplicação de insulina, ou com o ganho de peso.

Corte o cigarro

Diabetes e cigarro multiplicam em até cinco vezes o risco de infarto. As substâncias presentes no cigarro ajudam a criar acúmulos de gordura nas artérias, bloqueando a circulação. Consequentemente, o fluxo sanguíneo fica mais e mais lento, até o momento em que a artéria entope. Além disso, fumar também contribui para a hipertensão no paciente com diabetes tipo 2.

Cuide da saúde bucal

A higiene bucal após cada refeição para o paciente com diabetes é fundamental. Isso porque o sangue dos portadores de diabetes, com alta concentração de glicose, é mais propício ao desenvolvimento de bactérias. Por ser uma via de entrada de alimentos, a boca acaba também recebe diversos corpos estranhos que, somados ao acúmulo de restos de comida, favorecem a proliferação de bactérias. Realizar uma boa escovação e ir ao dentista uma vez a cada seis meses é essencial.

Resumo do que os pacientes com diabetes devem ser orientados a fazer:

  • Realizar exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões
  • Manter uma alimentação saudável
  • Utilizar os medicamentos prescritos
  • Praticar atividades físicas
  • Manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas.
  • Controle da dieta

    Alimentação e cuidados para o Diabetes tipo 2

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    Saiba tudo sobre a alimentação e cuidados para quem sofre de Diabetes 2 e/ou também de hipertensão. Saiba que alimentos consumir, quais deve evitar e como se cuidar adequadamente se você está pré diabético ou já tem Diabetes tipo 2.

    Uma alimentação balanceada e saudável deve fazer parte da rotina de qualquer um e mais ainda de quem é  diabético. E entre esses alimentos os que são ricos em fibras precisam receber atenção especial e estar incluídos no plano alimentar do dia-a-dia de quem sofre dessa enfermidade.

    Pessoas com diabetes tipo 2 devem evitar os açúcares presentes nos doces e carboidratos simples, como massas e pães, pois eles possuem um índice glicêmico muito alto. Quando um alimento tem o índice glicêmico baixo, ele retarda a absorção da glicose, que não se concentra no sangue. Mas, quando o índice é alto, esta absorção é rápida e acelera o aumento das taxas de glicose no sangue, gerando uma hiperglicemia. Os carboidratos devem constituir de 50 a 60% das calorias totais ingeridas pela pessoa com diabetes, preferindo-se os carboidratos complexos (castanhas, nozes, grãos integrais) que serão absorvidos mais lentamente. Também é importante que a dieta do portador de diabetes tipo 2 seja balanceada, cortando os excessos de gordura e priorizando o consumo de frutas e vegetais.

    Quando for praticar exercícios é importante verificar o controle glicêmico antes do início da atividade, para então escolher o melhor alimento – se a glicemia está muito baixa, é aconselhável dar preferência aos carboidratos, assim como deve-se evitá-los se estiver alta. A escolha do alimento depende também do tipo de exercício: exercícios aeróbicos de grande duração (como corrida e natação) tendem a baixar a glicemia, sendo necessária uma ingestão maior de alimentos.

Fibras solúveis

As fibras solúveis são provenientes das leguminosas, como o feijão, o grão-de-bico e a ervilha, da aveia, de frutas como a maçã e o morango ou as frutas cítricas. Quando ingeridas, as fibras solúveis absorvem muita água e transformam-se em uma mistura de alta viscosidade que tem como vantagem retardar o esvaziamento gástrico e provocar sensação de maior saciedade.

Os efeitos benéficos são o efeito positivo no controle do colesterol no sangue e maior eliminação das gorduras nas fezes.

Fibras insolúveis

As fibras insolúveis são encontradas principalmente das verduras e legumes que devem, preferencialmente, ser consumidos crus ou com o menor tempo possível de cozimento. Para melhor aproveitamento, deve-se também evitar picá-los ou triturá-los em liquidificador.

Elas também são encontradas na farinha de trigo integral, nos farelos como o farelo de aveia, e nas frutas com grãos comestíveis, como o morango e o kiwi. Esse tipo de fibra capta pouca água após absorvida e produz mistura de baixa viscosidade.

Seu efeito principal é aumentar o volume e o peso das fezes, com a vantagem de melhorar o trânsito intestinal. É bastante indicada na prevenção do câncer de colo e em constipação intestinal, também conhecida como prisão de ventre.

O ideal é que a pessoa consuma entre 20 e 35 gramas diários dos dois tipos de fibras. E para isso, recomenda-se dar preferência, por exemplo, ao pão integral em lugar do pão de farinha branca comum ou que se coma o bagaço da laranja ou, ainda, que se comece a refeição por um bom prato de verduras de folha, como forma de aumentar essa quantidade e obter o melhor efeito possível.

Pode-se, também, incluir suplementos de fibras nos lanches. O importante é que o diabético não se esqueça de que as fibras estão incluídas no conceito de uma alimentação equilibrada e deve-se consumir alimentos variados ricos em fibras para que se possa aproveitar todas as suas qualidades e benefícios de todos os tipos delas.

O plano alimentar deverá:

Visar ao controle metabólico (glicose e lipídeos plasmáticos), da pressão arterial e à prevenção de complicações;

O objetivo é ser nutricionalmente adequado. e para isso o recomendado à pessoa com diabetes é uma alimentação saudável e equilibrada,  que todo indivíduo deveria seguir. As dietas restritivas, além de nutricionalmente inadequadas, são de difícil adesão;

Ser individualizado (atender às necessidades individuais de acordo com a idade, sexo, estado fisiológico, estado metabólico, atividade física, doenças intercorrentes, hábitos socioculturais, situação econômica, disponibilidade de alimentos, etc);

Fornecer valor calórico total (VCT) compatível com a obtenção e/ou manutenção do peso corpóreo desejável. Para pessoas obesas, a dieta deverá ser hipocalórica, com déficit acima de 100 a 500 Kcal diárias, que possa promover perdas ponderais de 0,5 a 1,0 Kg por semana. Devem-se evitar dietas com VCT inferior à taxa de metabolismo basal do indivíduo e se houver dieta mais rígida, que seja apenas em casos especiais e por tempo limitado para que possa haver uma dieta com valor calórico inferior a 1000 calorias.

Composição do plano alimentar

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Carboidratos complexos

Em termos práticos, podemos afirmar que, na dieta da maioria das pessoas com diabetes, os carboidratos deverão representar em torno de 50 a 60% do valor calórico total da dieta. Isso significa que a pessoa com diabetes deverá ingerir 6 ou mais porções diárias de alimentos ricos em carboidratos, dando preferência aos complexos  (fontes de amido) a exemplo da batata doce,  e ricos em fibras.

Para dar uma ideia, uma porção de carboidratos corresponde, por exemplo, a uma fatia de pão de forma ou meio pão francês ou uma escumadeira rasa de arroz ou macarrão ou uma batata média ou meia concha de feijão.

Vale lembrar que uma banana seja ela qual for, corresponde a 1 pão francês, depois de metabolizado no organismo de um diabético, então ela deve ser consumida com atenção, moderadamente e não concomitantemente, ou seja nunca junto com outros carboidratos.

O total de porções diárias desse grupo de alimentos variará de acordo com o VCT da dieta prescrita e portanto, basicamente com o índice de massa corporal, idade e nível de atividade física do indivíduo. Assim, mulheres com IMC > 27 Kg/m2, sedentárias, poderão receber apenas 6 porções/dia. Homens ativos, com peso normal, poderão ingerir até 11 porções/dia. Essas quantidades deverão ser individualizadas. Para saber e entender melhor sobre a dieta ideal para você, consulte um nutricionista. Mas para quem não pode fazer isso vamos tentar explicar.

As gorduras

Em termos práticos, o *índice abaixo descrito abaixo, significa que a pessoa com diabetes deverá evitar alimentos gordurosos em geral, como carnes gordas, embutidos, laticínios integrais, frituras, gordura de coco, molhos, cremes e doces ricos em gordura e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo ou gordura. Em algumas situações, como na hipertrigliceridemia ou quando a HDL-colesterol se apresenta abaixo do desejável, pode ser aconselhável aumentar a quantidade de gorduras monoinsaturadas (azeite, abacate, óleo de canola), reduzindo nesse caso a oferta de carboidratos

*As gorduras deverão representar menos que 30% do VCT da dieta, sendo que as gorduras saturadas deverão corresponder, no máximo, a 10% do VCT.  (MULS, 1998).

As proteínas

Em termos práticos, o *índice abaixo corresponde a duas porções pequenas de carne por dia, que podem ser substituídas com vantagem pelas leguminosas (feijão, lentilha, soja, ervilha ou grão de bico) e duas a três porções diárias de leite desnatado ou queijo magro. Os ovos também podem ser utilizados como substitutos da carne, respeitando-se o limite de 2 gemas por semana, em função do teor de colesterol. Excessos proteicos, especialmente de carnes vermelhas, devem ser evitados.

*O conteúdo protéico deve ser de 0,8 a 1,0 g/kg de peso desejado por dia.

As fibras

A alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e minerais, para o que se recomenda o consumo diário de duas a quatro porções de frutas (sendo pelo menos uma rica em vitamina “C”) e de três a cinco porções de hortaliças (cruas e cozidas). Recomenda-se, ainda, dar preferência, sempre que possível, aos alimentos integrais.

Alimentos permitidos e não permitidos para diabéticos

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Alimentos permitidos

Macarrão, arroz, pão, cereais tipo muesli sem açúcar, de preferência às versões integrais.

Acelga, escarola, almeirão, brócolis, abobrinha, vagem, chuchu, cenoura. Maçã, pera, laranja, mamão, melão, melancia. Leite desnatado, queijo tipo minas, margarina, iogurte de preferência nas versões light. Carnes magras como frango e peru, peixe, frutos do mar.

Alimentos proibidos para quem tem diabetes tipo 2

Como aparece na foto acima, o açúcar, mel, geleia, compota, marmelada, produtos de confeitaria e pastelaria, chocolates, balas, sorvetes, fruta em calda, frutas secas e fruta muito doce como banana, figo, uva e dióspiro, refrigerantes e outras bebidas açucaradas.

Ficar ligado sempre nos ingredientes descritos nos produtos é conhecer tudo o que você está comendo. Para os diabéticos, é interessante prestar atenção e evitar caso o alimento contenha: glicose, xilitose, frutose, maltose ou açúcar invertido, algumas formas de “esconder” o açúcar utilizando ouros nomes.

Além da alimentação o que pode ajudar a controlar o Diabetes tipo 2?

Exercícios físicos

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A atividade física é essencial no tratamento do diabetes tipo 2, pois ela ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue controlados e no emagrecimento. A prática de exercícios deve ser realizada de três a cinco vezes na semana. Caso o diabetes tipo 2 esteja descontrolado, com glicemia muito elevada, o exercício pode causar a liberação de hormônios contrarreguladores, aumentando mais ainda a glicemia – por isso, é importante visitar o seu médico e sempre fazer a medicação da glicemia antes de iniciar uma atividade física. É importante que o paciente com diabetes tipo 2 sempre combine com seus médicos quais são as melhores opções de atividade física e frequência. Lembrando que o ideal é privilegiar exercícios leves, pois quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino, pode haver a hipoglicemia.

Alimentos para os Diabéticos e Hipertensos

O diabético que também é hipertenso deve controlar a quantidade de sal e açúcar em cada um dos alimentos digeridos. E a cafeína deve ser consumida com moderação.De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, estes passos são importantes para que o diabético e hipertenso mantenha uma alimentação balanceada:

  • Deixe de lado os alimentos ricos em açucares como doces, refrigerantes, chocolates e balas
  •  Evite sal de cozinha e alto teor de sal, temperos prontos e alimentos industrializados
  •  Para dar mais sabor, use ervas como cebolinha e orégano, especiarias e limão
  •  Diminua o consumo de gordura (manteiga e margarina, frituras e alimentos industrializados)
  •  Prefira leite desnatado, queijos brancos, carnes magras e pratos com pouco óleo e gorduras
  •  Reduza a ingestão de bebidas alcoólicas.

Obervações importantes

Mesmo os alimentos para diabéticos e hipertensos não devem ser consumidos com exagero. Por isso, o importante é consultar um nutricionista e manter o acompanhamento de um endocrinologista e um cardiologista, que vão monitorar todo o tratamento.

No dia a dia, lembre-se também de controlar a quantidade diária de carboidratos e de consumir alimentos ricos em fibras, que causam a sensação de saciedade. E não deixe de lado a ingestão diária de dois litros de água para manter o organismo em pleno funcionamento.

COMER MUITO RÁPIDO LEVA A DIABETES TIPO 2

Aviso Importante:

Este post tem a finalidade de ajudar, mas não substitui o trabalho de um especialista. Consulte sempre seu médico.

Fontes de pesquisa: Vivo Mais Saudável / Projetoinovador.spaceblog.com.br

Fotos: Pinterest

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